segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Um pouco de nossa História: Amapá, no Caminho da estrada de Ferro Rio do Ouro


Estrada de Ferro Rio D'Ouro
Guilherme Peres





A estrada de Ferro Rio D'Ouro começou a ser construída em 1876, para o transporte dos tubos de ferro e demais materiais, que completaram as obras de construção das redes de abastecimento d'água, asseguradas por um contrato assinado e dirigido pelo Dr. Paulo de Frontin, obrigando-a fornecer o precioso líquido no prazo de seis dias à Cidade do Rio de Janeiro.

Somente em 1883, em caráter provisório, começaram a circular os primeiros trens de passageiros que partiam do Caju em direção à represa Rio D'Ouro.

A Baixada Fluminense seria mais tarde dividida em três sub-ramais: Ramal de São Pedro, hoje Jaceruba; ramal de Tinguá, que se iniciava em Cava (Estação José Bulhões); e o ramal de Xerém, partindo do Brejo, hoje Belford Roxo.

Em 1896, época que os trens de passageiros passaram a circular com melhor regularidade partindo do Caju, atravessavam a rua Bela, Benfica etc. até passar por Irajá em direção à Pavuna.

Nesta estação, última parada antes de adentrar a Baixada, vê-se o antigo canal onde ficava o porto rodeado de trapiches outrora pertencentes ao Comendador Tavares Guerra. Próximo a ele, uma estátua em ferro de mulher oferecia água aos passantes por uma cornucópia, chamada de "Bica da mulata".

Nas terras de Meriti, os trilhos foram assentados sobre a antiga "Estrada da Polícia", que partindo da Pavuna, iam encontrar-se com as terras de "Iguassú", em continuação à estrada que, vindo da Corte, finalizava no Rio Preto.

A próxima estação é Vila Rosaly, que substituiu a "Parada Alcântara", e homenageou a esposa do Dr. Rubens Farrula, iniciativa da Empresa Territorial Lar Econômico, loteando as terras denominadas "Morro da Botica" ou dos "Barbados", em referência aos pastores israelitas que residiam próximo ao cemitério dessa comunidade e usavam barbas longas.

Coelho da Rocha - recebeu o nome do proprietário dessas terras, Manoel José Coelho da Rocha, que as cedeu para a passagem dos trilhos e colocação dos dutos, lutando posteriormente para sua transformação em transporte de passageiros. Seu neto Almerindo Coelho da Rocha, herdeiro do que sobrou da antiga fazenda criada por Cristóvão Mendes Leitão em 1739, desfez-se dela, vendendo-a para loteamento.

Belford Roxo - Antiga fazenda do Brejo e anteriormente, Calhamaço, lembrando o antigo canal do calhamaço aberto pelo Visconde de Barbacena (seu antigo proprietário), e que formava um braço do Rio Sarapuy. Sua estação recebeu este nome em homenagem a Raimundo Teixeira Belford Roxo, chefe da 1ª divisão da inspetoria de águas. Havia em frente a esta estação um artístico chafariz de ferro jorrando água, que o povo denominou de "Bica da Mulata", cuja figura mitológica de uma mulher branca sobraçando uma cornucópia oferecia aos passantes o líquido precioso, que a oxidação do ferro transformou em "mulata". Cópia da estátua existente na Pavuna.

Areia Branca - Como o nome sugere esta parada era cercada de extenso areal.

Heliópolis - Hélios = sol; polis = cidade, ou cidade do sol. Denominação de uma antiga cidade do Egito cujos habitantes adoravam o Deus Rá.

Itaipu - Ita = pedra; ipú = onde a água faz ruído, do Tupi-guarani, onde a água estronda.

Retiro - Nome do rio que esta ferrovia transpunha (Atual: Miguel Couto).

Figueira - Nome do proprietário das terras em que foram assentados os trilhos.

José Bulhões - Também proprietário da localidade pertencente à povoação de Cava, início de outro ramal com destino a Tinguá.

Cachoeira - Em suas terras corriam volumosas águas que desciam da Serra do Comércio, compostas dos rios Sabino e Boa Vista, servindo às adutoras do São Pedro.

Paineira - Homenageia uma árvore abundante no Sudeste, da família das malváceas (Atual: Adrianópolis).

Rio do Ouro - Faz jus ao rio do mesmo nome que corre pouco além de sua estação.

Santo Antônio - Neste trecho, a linha atravessava as terras da fazenda da limeira, pertencentes à Finnie, Irmãos & Cia., e corria sobre três pontilhões.

Saudade - Parada que assimilou o nome de antiga fazenda da região ainda dos tempos das sesmarias, pertencente a uma família portuguesa.

São Pedro - Era o ponto final da linha deste ramal situada na base da serra do Couto. Os trilhos, porém, prosseguiam para o caso de manutenção até atravessarem os córregos Maria da Penha, Jequitibá e o Rio São Pedro, chegando à casa do administrador, limites do morgadio de Matto Grosso e nas vizinhanças das terras do Marquês de São João Marcos, Pedro Dias Paes Leme, descendente de Fernão Dias, o caçador de esmeraldas (Atual: Jaceruba).

Sub-ramal do Tinguá

José Bulhões - Início dos trilhos que partiam em direção Norte em busca da raiz da serra do Tinguá.
São Bernardino - Situada em terras da fazenda São Bernardino, pertencente a Jacintho Manoel de Souza e Mello, um dos opulentos comerciantes da Vila de Iguassú, com a firma Soares & Mello, onde se vê sua bela casa assobradada em uma elevação do terreno e sinalizada por um caminho que, partindo da estação e ladeado por uma alameda de palmeiras imperiais, ia terminar à entrada principal deste palacete.
Iguassú - Sinalizava a região da antiga Vila de Iguassú. Com uma estrada perpendicular à linha, encontrar-se-ia esta antiga sede do Município e um dos portos fluviais mais notáveis da então Província do Rio de Janeiro.
Barreira - Próximo a esta parada, os trilhos cortam um morro argiloso, justificando seu nome. Aqui foram instaladas nos anos 30 as "granjas da Conceição" que dividiram uma área de 200 alqueires em lotes para chácaras e sítios.
Tinguá - Fim de linha na velha estação de passageiros. Situada à margem esquerda da serra velha, entretanto, seus trilhos continuavam para a direita na extensão de 6 km, até a represa do Bacuburú.

Sub-ramal do Mantiquira

Belford Roxo - Partindo desta estação em direção Nordeste, a linha transpõe o Rio Botas e atinge a garganta do Manuel Ignácio, cujo nome se refere a Manoel Ignácio de Andrade Souto Maior Pinto Coelho, Márquez de Itanhaém, senhor do morgadio de Matto Grosso, cujas terras pertenceram ao Brigadeiro Francisco de Paula de Bulhões Sayão. Assim como a Fazenda Monte Alegre, que entre seus herdeiros, contava com D. Alice Sayão, casada com o Dr. João de Carvalho Araújo, que viria a ser diretor da Estrada de Ferro Central do Brasil.
Aurora - Nome também de uma velha fazenda que existiu na região, cortada pelos Rios Sayão, Botas e o Rio Baby.
Baby - Nome da parada, herdado do rio que era atravessado um pouco antes.
Parada 43 - Era antiga posição quilométrica da parada a contar do Caju (42.408m).
Lamarão - Do radical de "lama", significa a lagoa formada pelas chuvas nas depressões do terreno.
Mantiquira ou Mantiqueira - Antiga "João Pinto". Deu-lhe o nome o rio em cujo vale estende-se a linha que se dirige às represas do Galrão. É a estação de entroncamento da linha do Xerém. Está situada na velha Fazenda da Posse, pertencente à família Pereira de Sampaio. Dos mananciais que abasteciam o Rio de Janeiro é o Mantiquira o que contribuía com maior volume de água.
Galrão - Parada e fim da linha situada na antiga fazenda do Cônego Galrão, comprada pelo Governo em 1886 ao seu então proprietário Manuel Ubelhart Lengruber.

Mantiquira a João Pinto

Outro ramal partindo da Mantiquira tomava rumo Norte e passava por Piedade. Pequena parada, após transpor 8 bueiros até chegar em Xerém.
Xerém - Situada na povoação que constituiu a sede do 6º distrito do Pilar, no Município de Nova Iguaçu, tem seu nome originado no antigo proprietário dessas terras, o inglês John Charing, que desde 1725, estava ocupado em alugar barcos para transporte, através do Rio do Couto (ou Pilar), na passagem do Caminho do Ouro. Convivendo com escravos e pessoas de pouca instrução, teve seu nome modificado para Cherem e, posteriormente, definindo sua corruptela em Xerém.
João Pinto - Final da linha deste sub-ramal junto à represa para a captação das águas do rio do mesmo nome.
Registro - este sub-ramal partia de Xerém em direção às represas do Covã, Itapicú, Paraíso, Alfa e Perpétua.

Fontes:
BARROS, Ney Alberto Gonçalves - "Estrada de Ferro Rio D'Ouro"Apostila - 1999 -
RJ.SANTOS, Noronha - "Meios de transporte no Rio de Janeiro"Biblioteca Carioca - 1996 -
RJ.VASCONCELOS, Max - "Vias Brasileiras de Comunicação"Imprensa Nacional - 1935 - RJ.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

SEIS MÊSES DE "ESCRIBA"












Esta semana faz seis meses no começo de uma arrancada em minha vida que revolucionou toda a minha trajetória depois que eu comecei a me dar com a Informática e estou em plena comemoração, ainda mais depois de novos recursos que eu aprendido e colocado em prática.












Praticamente nesta postagem estou fazendo uma comemoração semestral desta nova conquista em minha vida, e ainda estou estudando procurando saber mais e mais e aprendendo tudo´`a respeito de Informática e suas técnicas.








Quero dividir esta alegria e essa conquistas com todos aqueles que ajudaram e me deram força e quero de público aqui publicar suas imagens como um gesto de carinho e agradecimento e dizer que estou muito feliz com Deus e com essas pessoas que sempre facilitaram para que eu aprendesse cada vez mais.


Ao Marcelo e a Cláudia que foram os primeiros que me incentivaram no mundo da informática e do muito que eu aprendí foi no estabelecimento deles e os que foram os primeiros me ensinarem os primeiros passos e os que fizeram o meu orkut e a minha msn. A Lan "Cyber Tudo Aqui" é uma verdadeira casa familiar onde todos são tratados como da mesma família e onde ali é tudo em comum. Como todos sabem há um artigo e coluna especial semanal Denominado "Lá na Lan" que eu edito semanalmente fanado um pouco de tudo o que acontece na nossa Lan , que é nada mais que o nosso Point da rapaziada em geral deste tão sofrido nosso Bairro Amapá.Obrigado a Vocês e que Deus abençoe a cada vez mais seus negócios.À dona Nilza, patroa,amiga,irmã em Cristo que tão prontamente cede seu PC pessoal para mim estudar e fazer as minhas pesquisas e fazer o meu próprio Diretório onde tenho várias pastas de trabalhos de atividades pessoais em seu computador. Foi com muita dificuldade que eu fiz três cursos de informática nesses seis meses mas Deus me acompanhou na minha dificuldade e me deu vitória e hoje ainda prossigo catalogando cada vez mais conhecimento e procurando melhorar ainda mais. A ela, meu muito Obrigado e por sua colaboração para comigo em tudo: Amiga, Companheira, mãe emprestada, um verdadeiro instrumento das mãos de Deus para me abençoar

Não podería deixar também de citar a garotada da Lan que estão sempre me dando força e me ensinando sempre coisas novas e me ajudando em tudo em que eu preciso. É pena que eu não tenhp a imagem de todos disponíveis agora, mas no final de semana na coluna "!lá na lan" desta semana colocarei a foto de alguns fazendo uma matéria especial desses seis m~eses de freqauencia Nesta casa e tudo o que acontece por aquí e óbvio de tudo de bom que aconteceu comigo aquí.

Quanto a este Blog, que começou com letras frias e quase sem formatação, (Vide arquivos de Agosto e setembro) agora estaá com mais recursos, e eu comemoro esses seis m~eses colocando em prática tudo o que eu aprendendo em termos de recursos gráficos que a informática póde me proporcionar e dandoa cada um de nós e a todos aqueles que tenho homenageado aquí e aos leitores que são simpáticos à esas páginas visual festivo e que não podería ser de outra maneira.

Não podería também deixar de agradecer de maneira muito especial a minha mais nova colaboradora e editora deste Blog que veio a ser um brilho a mais depois da chegada da amiga Ilza Paula, a nossa Linha do Blog "escriba" que além de ser o porta Voz da Causa Local" como é o nosso slogan já é novidade na Rêde em nosso bairro o que a Linha contribuiu muito para isso com a sua inteligência e sua técnica.

Quanto ao mais, beijos para todos e para todos aqueles que são simpaticos à esta causa que nada menos no propósito a dar Voz a causa local.





















terça-feira, 22 de janeiro de 2008



QUANDO ME AMEI DE VERDADE ...


"Quando me amei de verdade compreendi que em qualquer circunstância
Eu estava no lugar certo... Na hora certa... No momento exato... Então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome AUTO-ESTIMA

Quando me amei de verdade pude perceber que a minha angústia e sofrimento emocional não passam de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades.
Hoje sei que isso é... AUTENTICIDADE

Quando me amei de verdade parei de desejar que a minha vida fosse diferente
e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para meu crescimento.
Hoje chamo isso de... AMADURECIMENTO

Quando me amei de verdade comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me colocasse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... AMOR-PRÓPRIO

Quando me amei de verdade deixei de temer meu tempo livre e de fazer grandes planos... Abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE

Quando me amei de verdade desisti de querer ter sempre razão e com isso errei muito menos vezes.
Hoje descobri a...HUMILDADE

Quando me amei de verdade desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez.
Isso é... PLENITUDE

Quando me amei de verdade percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do coração ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... SABER VIVER!"


Saiba contar seus dias,
Deus em sua palavra diz que
assim alcançaremos corações sabios

NUM TÁ CONSEGUINDO ?
A palavra de Deus diz, ensina-no Senhor...
EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA.


ELE TE CONVIDA A ENTRAR COM ELE
POR UMA PORTA ESTREITA
MAIS QUE CONDUZ AOS PORTAIS ETERNOS

TENHA VIDA EM ABUNDÂNCIA

ACEITE HOJE JESUS CRISTO

Bração Pertadu

*;p - linha